quinta-feira, 12 de abril de 2012

O que é Agenda 21?



A Agenda 21 é o principal resultado da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – UNCED/Rio-92. Para que este documento fosse elaborado, foi necessária uma discussão muito exaustiva entre diversos países. Centenas, na verdade!

Podemos, então, considerar a Agenda 21 um produto muito diplomático que contém propostas importantes a partir de um consenso entre diferentes países.

Ela é um programa de ações bem abrangentes, estratégicas, de diferentes níveis: global, nacional e local. Seu objetivo principal é promover um novo modelo de desenvolvimento capaz de modificar os padrões de produção e consumo, visando reduzir os danos e pressões ambientais, atendendo as necessidades básicas da humanidade.

Quando falamos em Desenvolvimento Sustentável, muitos pensam em “Meio Ambiente”. Mas, meio ambiente de que forma?

A Agenda 21 veio para mostrar que o Desenvolvimento Sustentável de um país deve focar não somente o equilíbrio ambiental, mas a justiça social e a eficiência econômica também são fatores importantes, formando o denominado “Triple Bottom Line” (tripé/triângulo da Sustentabilidade).

, Na Agenda 21 GLOBAL, encontramos temas variados: problemas de educação, de habitação, biodiversidade, recursos hídricos, transporte, entre outros. Ela tem sido utilizada em todo o mundo em discussões de políticas públicas.

Portanto, A Agenda 21 é uma proposta que pode ajudar a diagnosticar temas relacionados ao cotidiano, servindo como referência para a construção de um protocolo de intenções que visa aprimorar as relações da comunidade com o ambiente.

Fonte: http://rebal21.ning.com/group/programaestadualdaagenda21doriodejaneiro

Um comentário:

  1. Rio+20 deveria levar países a assumirem compromissos, diz ministra do Meio Ambiente

    Para Izabella Teixeira, os padrões de consumo dos países desenvolvidos não podem ser replicados para todo o planeta
    sobre um possível resultado concreto da Rio+20, a ministra brasileira do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu nesta quinta-feira (10/05) que os países sejam obrigados a assumir compromissos para a produção e o consumo sustentáveis. Para ela, seria "excepcional" se a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável terminasse, em junho, com "uma obrigação para todos" nesse sentido.

    Izabella não detalhou como seriam essas obrigações. Citando especificamente os países desenvolvidos, ela afirmou que "os padrões de consumo deles não podem ser replicados para todo o planeta". A ministra participou pela manhã do evento Sustentável 2012, promovido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) no Jardim Botânico do Rio.

    Antes da rápida entrevista, Izabella disse na cerimônia que o desenvolvimento sustentável é "quase um mantra", mas não se consegue implementá-lo. "Ninguém é contra o desenvolvimento sustentável, então por que não se implementa?" Para que isso ocorra, segundo ela, é preciso ser pragmático. "Na geopolítica do desenvolvimento, vai ganhar quem tiver ousadia para a inovação", afirmou. Segundo ela, o momento é de "ruptura e transição", e o Brasil é o país com "melhor vantagem competitiva no longo prazo" nesse quesito.

    saiba mais84 embaixadas fizeram reservas em hotéis para a Rio+20

    Depois questionada sobre as críticas em relação justamente à suposta falta de ousadia do Brasil na liderança das negociações para a Rio+20, a ministra afirmou que essa avaliação é equivocada. Como anfitrião, disse ela, o País precisa "assegurar resultados". "A ousadia está, primeiro, em incluir todos e, segundo, em fortalecer o multilateralismo. Isso é uma convicção. Não estamos negociado bilateralmente. Estamos negociando a ambição de um futuro melhor com todos os países membros."

    Negociador chefe do Brasil, o embaixador André Corrêa do Lago afirmou que "não faz sentido isolar a questão ambiental", ao defender a posição brasileira contrária à criação de uma agência ambiental global nos moldes, por exemplo, da Organização Mundial do Comércio (OMC). A transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em uma agência mais forte e independente é defendida por cerca de 140 países, entre eles os europeus e africanos.

    Os EUA são contra
    "Há 40 anos se discute a integração do meio ambiente com o desenvolvimento sustentável. A Rio+20 precisa fortalecer o Conselho de Desenvolvimento Sustentável. Não faz sentido isolar novamente o meio ambiente." Segundo ele, não há consenso para a transformação do Pnuma em uma agência ambiental global.

    Para o embaixador, a nova geopolítica do desenvolvimento torna as negociações "muito mais difíceis" do que há 20 anos, na Eco-92, mas ao mesmo tempo "isso provoca entusiasmo". "É natural que todos os países defendam seus setores mais frágeis, seu desenvolvimento."
    Sobre a recente declaração do coordenador da Rio+20, Brice Lalonde, de que o Brasil estaria cauteloso demais nas negociações, o embaixador comentou:

    "O Brasil tem uma função muito importante e cuidadosa. Uma coisa é o que falamos nas grandes reuniões. Outra coisa é presidir uma conferência. O interesse do Brasil é contribuir para o consenso."

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